45% da população brasileira com acesso a internet já está inscrita em programas de fidelidade

14 de Setembro de 2022
  • Número foi divulgado pela ABEMF na 5ª edição do Fórum de Fidelização

 

Na última terça-feira (13), a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) realizou mais uma edição do Fórum de Fidelização. O evento, que acontece desde 2016, reuniu cerca de 400 profissionais e especialistas para discutir sobre esse mercado. Na ocasião, o presidente da associação, Emerson Moreira, mostrou dados relevantes sobre o setor, constatados pela entidade em pesquisa realizada em parceria com o Instituto Locomotiva.

 

O estudo verificou que os usuários de programas de fidelidade já ultrapassam 68 milhões de pessoas. Considerando a população brasileira com acesso à internet – que chega a 152 milhões* – a penetração desse mercado no Brasil é de 45%. “Esse número demonstra um avanço significativo do setor que, há alguns anos, registrava uma estimativa média, de 20% a 30% de penetração, e, também, que um grande espaço para crescimento das empresas desse segmento”, explica o presidente da ABEMF.

 

A pesquisa mapeou as percepções e hábitos dos consumidores e os impactos e oportunidades recorrentes do atual momento econômico do país. Para isso, foram entrevistadas 1,2 mil pessoas, durante o mês de julho de 2022, em todas as regiões do país.

 

Engajamento

 

Além de ter avançado em número de usuários, é possível perceber que os brasileiros estão aproveitando melhor as oportunidades. O percentual de pessoas que preferem e concentram suas compras em marcas que oferecem programas de fidelidade cresceu desde 2019, quando a ABEMF realizou a última pesquisa do tipo. Na época, 65% disseram preferir esses estabelecimentos, em 2022, a porcentagem ficou em 72%.

 

Além disso, 56% dos respondentes possuem dois ou mais programas de fidelidade e o nível de satisfação dos usuários com as recompensas oferecidas nos programas que participa é de 91%. Outro dado indica que 9 entre 10 deles já realizaram algum resgate nos últimos 6 meses, sendo os mais citados: cashback, representando 39%. 

 

Produtos ou serviços para a empresa / negócio / atividade, diárias de aluguel de veículos e farmácia (descontos nos medicamentos) também foram mencionados pelos entrevistados. 

 

Crise econômica

 

O momento econômico delicado, em um forte cenário de pressão inflacionária e endividamento das famílias, com aumento do preço de itens básicos, apareceu como um destaque na pesquisa, entre os usuários de programas de fidelidade. 60% estão usando mais os programas de fidelidade após o início da pandemia ou pretendem passar a usar com maior frequência. 

 

Para 78%, há a percepção de que os programas ajudam a economizar e 71% concordam que eles são parceiros importantes para enfrentar a atual crise econômica – esse número subiu 11 pontos percentuais desde a última pesquisa, realizada em 2019, quando estava em 60%. 

Quando questionados se os programas de fidelidade possibilitaram resgates de produtos/serviços que não teriam condições de pagar para consumir durante a pandemia, há dois anos, 59% dos respondentes disse sim, hoje, esse número ficou em 66%. 

 

*Fonte: TIC Domicílios 2021(CGI.BR/NIC.BR e CETIC.BR).

 

Sobre ABEMF 

A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização nasceu em 2014 com o objetivo de debater questões institucionais e regulatórias do setor, representar os interesses de empresas e profissionais, além de fomentar ações para o fortalecimento e aperfeiçoamento contínuo do mercado brasileiro de fidelização. 

Fazem parte da entidade onze das maiores companhias do segmento no país: Azul, Dotz, Elo, Juntos Somos Mais, Latam, Livelo, Mastercard, Orbia, Smiles, Stix e Vertem. Entre as atividades desenvolvidas pela ABEMF estão a divulgação de dados do setor, obtidos por meio de estudos e pesquisas, e a busca por incentivos que beneficiem o mercado e seus associados.

 

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